FESTA  DA  REFORMA  LUTERANA

 Já se passaram 493 anos desde aquele memorável dia, em que Deus, despertou Martinho Lutero para servir como instrumento em Suas mãos, na recondução da verdade que liberta e da justificação pela fé. Assim, ele afixou as 95 teses na porta da igreja de Wittenberg, na Alemanha. Começava ali uma luta, o empenho firme e decidido baseado em três grandes pilares:  Sola Gratia, Sola Fide e Sola Scriptura, ou seja, baseado na Bíblia, a Palavra de Deus, sabemos e cremos que a nossa salvação não é por méritos nossos, mas unicamente pela fé no Senhor e Salvador Jesus.

Hoje louvamos a Deus por aquele 31 de outubro de 1517.  Louvamos a Deus, que usou e usa fracos, limitados e falhos seres humanos, como foi Martinho Lutero, para através deles realizar Sua obra nesse mundo. Hoje louvamos a Deus, porque depois de 493 anos, ainda continuamos pregando, confessando e proclamando que o “Justo viverá por fé.” (Rm 1.17). Louvamos a Deus que conservou a doutrina pura e clara em nosso meio.

Nosso pedido e nossa súplica é que Deus, por sua misericórdia nos conserve firmes e fiéis às Sagradas Escrituras. Nesse mundo de tantas tentações, de tantas adequações e tantas acomodações, que Ele jamais permita que o liberalismo, costumes, praxes, tradições e ou adaptações deste mundo, se sobreponham a verdade única e absoluta da Bíblia Sagrada.

Não cansemos de agradecer, compartilhar e refletir essa mensagem da graça de Deus, pela fé em Cristo. Nessa graça, nessa fé, podemos olhar para frente tranqüilos, serenos, esperançosos e, com Lutero dizer:  “Se vierem roubar os bens, vida e o lar, que tudo se vá, proveito não lhes dá, os céus nos são deixados.”

         
Rev. Egon Kopereck – presidente da IELB
           (pela Diretoria Nacional)

Fio de Ouro


Dilma ou Serra? Independente do resultado neste domingo, as Escrituras afirmam que “nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus” (Romanos 13.1). Isto é questão de fé, logicamente. Uma confiança que afirma que em Deus “vivemos, nos movemos e existimos (Atos 17.28); uma certeza que sustenta a insignificante contabilidade divina dos fios de cabelos da cabeça, que não caem sem a permissão do Criador (Lucas 21.18). 
 Desde aquele dia quando Deus criou os céus e a terra (Gênesis 1.1), há outro fio, invisível, de “ouro”, que segue pelos tempos e atravessa a história humana, e que, mesmo sem a maioria perceber, rege o mundo, governos e pessoas. E se o Rei dos reis foi o “santinho” em destaque nesta corrida presidencial, mesmo depois descartado junto aos restos de campanha, ainda continuará mexendo os pauzinhos. Aliás, isto a gente sempre faz – só lembra de Deus na hora que precisa e depois...
 Em todo o caso, governos, por melhores ou piores, deste ou daquele partido, são a mão de Deus, necessários para a ordem e sobrevivência. Pais, mães, patrões, chefes, professores, policiais, enfim, por melhores ou piores, qualquer função existe “porque as autoridades estão a serviço de Deus para o bem” das pessoas (Rm 13.4). O que seria deste planetinha azul sem o comando no lar, na empresa, na escola, no país? Especialmente através do poder público Deus protege e sustenta a família, a vida, a propriedade, a honra e a dignidade do povo, preservando a ordem e a disciplina. Não é por menos a recomendação: “Por isso você deve obedecer às autoridades, não somente por causa do castigo de Deus, mas também porque a sua consciência manda que você faça isso (Rm 13.5).
 Esta certeza – de que este Deus que amou o mundo de tal maneira e que tem o domínio total nas pequenas e grandes coisas – tranquiliza o coração daqueles que dão a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Uma certeza que também faz agir na oração “pelos reis e por todos os outros que têm autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacífica, com dedicação a Deus e respeito aos outros” (1 Timóteo 2.2).
Pastor Marcos Schmidt

Conselho Diretor


Conselheiros e Líderes Leigos estiveram reunidos no Seminário Concórdia, de 9 a 12 de outubro.
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A Fé e a Campanha Presidencial



"Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”"

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