Há tempo para viver e morrer

“Não temos controle algum sobre o nosso nascimento e a nossa morte. O existir e o nosso tempo da existência estão totalmente nas mãos do Senhor. É dele a decisão sobre assuntos de vida e morte. Por isso está escrito na Bíblia: “Há tempo de nascer e tempo de morrer”. A vida é um maravilhoso presente de Deus. Podemos ver sentido até mesmo na própria morte. Cristo venceu a morte com a sua ressurreição. Estejamos preparados para viver ativamente a fé que temos em Jesus Cristo, servindo alegremente a Deus e ao nosso próximo.” (Mensagem de Esperança – Hora Luterana)

Dia da Injustiça (23 de agosto)

Nas datas comemorativas do mês de agosto encontramos o dia 23 como o Dia da Injustiça. A bem da verdade, não existe nada a ser comemorado quando alguém é lembrado por ter sofrido uma grande injustiça. O referido dia deve ser um convite ao combate de tantas injustiças que acontecem diariamente.

As injustiças acontecem a cada instante e são praticas por todos nós. Na nossa maneira de falar e agir podemos tornar uma pessoa infeliz ou sentir-se injustiçada. Outra questão a ser considerada é a definição de justiça. O que determina aquilo que é justo ou não? Muitas pessoas agem sob aparência de direito prejudicando outras. Quem pratica um mal se defende dizendo que agiu dentro da lei.

As mesmas pessoas que clamam por justiça, com certeza, já tiveram atitudes que causaram injustiça para alguém. Será que existe alguém perfeitamente justo? Existe.

Deus é justo de forma perfeita. Ele jamais cometerá uma injustiça. Esta verdade Ele revelou na Bíblia. Entender e aceitar a justiça perfeita de Deus é uma questão de fé. A justiça de Deus está no fato de que “Ele aceita a pessoa pela fé (Cristo) e não por fazer o que a lei manda.” (Romanos 3.28). Importante: o maior interesse de Deus por nós não diz respeito às coisas passageiras deste mundo. A maior preocupação de Deus é com o lugar que estaremos na eternidade – céu ou inferno.

O fato de acreditar na justiça divina traz um enorme bem-estar. Em primeiro lugar pelo fato de vivermos na certeza de que iremos receber o que Deus promete àqueles que têm a fé em Cristo Jesus, a saber, vida e salvação eterna. Em segundo lugar, quem é filho de Deus procurará ser o mais justo possível em todos os momentos. O cristão, apesar de viver na expectativa de entrar no paraíso eterno, não deixará de viver o seu dia-a-dia para estabelecer a justiça.

O ser humano somente será mais justo na medida em que ele se aproximar de Deus, a fonte da Justiça. É o coração das pessoas que precisa mudar para que as injustiças deixem de ser praticadas. É neste sentido que a Igreja de Deus trabalha. É neste sentido que nós nos colocamos à disposição da sociedade. 



Pastor Fernando E. Graffunder - CEL “Cristo Redentor” – Três Vendas

15 de Agosto - Encontro Paroquial de Jovens

O menino e o cocho

Certa vez um casal resolveu trazer para dentro de casa um velhinho. Enquanto ele ainda tinha forças tinha o seu lugar na mesa. Mas, à medida que ele ia envelhecendo, as suas mãos começaram a tremer e ele não conseguia segurar o prato na mão. Assim, além de sujar a mesa, frequentemente quebrava a louça. Para acabar com isso o casal decidiu colocá-lo no paiol e arrumar-lhe um prato de madeira para comer.

O tempo foi passando. Um dia o casal foi surpreendido vendo o seu filho de oito anos fabricando um cochinho de madeira. O pai lhe perguntou para que ele estava fazendo aquilo. E o filho respondeu: “Este cochinho é para, quando o papai e a mamãe ficarem velhos como o vovô, poderem comer nele, a fim de não quebrar a louça”.

O pai compreendeu o seu erro, o mau exemplo que estava dando para o seu filho, e mandou tirar o velhinho imediatamente do paiol e trazê-lo novamente para dentro da casa, onde ele pôde comer de novo na mesa.

Assim como esse casal, muitas pessoas, quando os seus pais ficam velhos, os colocam num paiol para não atrapalhar ninguém. Conheço idosos que trabalharam a vida toda a fim de dar algum futuro para os seus filhos, como: uma casa, um terreno ou uma profissão. Hoje, quando estão velhos, em que não podem mais trabalhar, não têm onde ficar: ou têm que ir de casa em casa, como mendigos; ou são colocados num paiol, para não atrapalhar ninguém.

Será que é justo isso, abandonar aqueles que tanto se preocuparam conosco, que praticamente deram a sua vida por nós? Será que é correto desamparar os nossos pais na velhice, colocando-os em um paiol qualquer, como se fossem um ferro velho?

Deus nos deu pais para que cuidassem de nós. Agora, quando estão velhos, ele espera que cuidemos deles, dando-lhes sustento, amor e carinho. O mandamento “honrarás o teu pai e a tua mãe” também se aplica aqui.

Você, que ainda tem os seus pais vivos, em idade avançada, cuide bem deles. Lembre-se que o seu filho o está observando. A maneira como você tratar os seus pais na velhice, assim você também poderá ser tratado pelos seus filhos quando ficar velho.

Pr. Lindolfo Pieper / Jaru, RO – Brasil 
Igreja Evangélica Luterana do Brasil