ENCENAÇÕES DE NATAL 2010

Dia 25: Na CEL Cristo Redentor também foi encenada a peça "O julgamento do Natal",num palco montado em frente do templo.

Dia 24: Na CEL Concórdia tivemos encenação das crianças e da peça "O julgamento do Natal"

Dia 23: Na CEL Martinho Lutero tivemos a encenação de natal foi com a peça 
"Natal: no Passado, no Presente, no Futuro".

CONFIRMAÇÃO NA CEL MARTINHO LUTERO

No culto do dia 12 (domingo) três jovens confirmaram a sua fé: Geanio Jeske Oliveira, Geclair Jeske Oliveira e Tayná Miler de Oliveira.
A CONFIRMAÇÃO é uma cerimônia festiva celebrada pela Igreja Luterana, em que o jovem lembra o seu batismo, confirma o seu voto batismal confessando a sua fé no Cristo Salvador e prometendo com sua própria boca renunciar o diabo e suas obras, servir a Deus e permanecer fiel à igreja. Isto não acontece de um momento para outro, mas é precedido de um período de instrução bíblica, durante o qual se estuda as verdades básicas cristãs.

SERVAS E LEIGOS

No dia 7 de dezembro (terça-feira )tivemos nossa última reunião dos departamentos de servas e leigos. Nesta reunião tivemos a eleições das diretorias para o ano de 2011, e após, uma confraternização com comes e bebes e muita alegria.

REFLEXÃO


Polícia pacificadora e o Natal
 O comandante-geral da PM do Rio garantiu que a população da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão terá um Natal de paz. É uma promessa das armas para o advento do sossego. Lamentavelmente, não existe outro jeito nesta sociedade de Caim. A tranquilidade social sempre dependerá da polícia. Não existe lugarzinho neste mundo cheio de gente, nos morros ou vales, nas favelas ou bairros de luxo, que não dependa das armas para manter a ordem. O polonês Leonard Kaczmarkiewicz, conhecido como “Alemão", até buscou uma vida sem guerras no Brasil, fugindo dos nazistas na Europa. Comprou terras cariocas, que depois vendeu em lotes para gente que também queria uma vida melhor na cidade maravilhosa. No entanto, a paz neste morro – que leva o apelido do imigrante – agora depende da “polícia pacificadora”. É assim em nosso Estado, cidade, rua. Sem os soldados do bem, os agentes do mal tomam conta.

No entanto, a polícia apenas pode garantir um Natal de paz até onde vai o poder de seu exército. Existe outro Natal e outra paz, que segundo Jesus, o mundo não pode dar (João 14.27). Porque existe outra guerra (Efésios 6.12). Por isto o ponto de interrogação: “Olho para os morros e pergunto: De onde virá o meu socorro?”. O salmista já tinha a resposta: “O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra” (Salmo 121.1). Tal certeza existia porque “se o Senhor não proteger a cidade, não adianta nada os guardas ficarem vigiando” (Salmo 127.1).  Uma proteção que foi planejada em mínimos detalhes – conforme registrados no Velho Testamento. Sete séculos antes de sua execução, a profecia prometeu: “As botas barulhentas dos soldados e todas as suas roupas sujas de sangue serão completamente destruídas pelo fogo. Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será nosso rei. Ele será chamado de Conselheiro Maravilhoso, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9.5,6).

Não tenho dúvidas disto, de que a vitória do bem sobre o mal nos morros do Rio de Janeiro neste primeiro Domingo de Advento, simboliza a chegada da definitiva e permanente paz do Deus que um dia nasceu numa favela.

Pastor Marcos Schmidt
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS

FORMANDOS 2010 - PASTORES DA IELB

Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram" . (Rm 12.15)


Os chamados ao primeiro ministério dos novos pastores foram divulgados na sexta-feira, dia 26/10, em devoção especial realizada no Seminário Concórdia. Confira a lista:
 André Gonçalves de Freitas  - Juiz de Fora, MG
Charles André Wildner -  São João Cerrito, RS
Clairton dos Santos -  Espigão do Oeste, RO
Davi Schmidt -  Santa Cruz do Sul / Dois Irmãos, RS
Éderson André Vorpagel -  Dom Pedrito / Petrópolis, RS
Fernando Dal Molin -  Santa Rosa, RS
Fernando Santos Boone -  Itapema, RS
Francis Dietrich Hoffmann -  Canguçu, RS
Gerson Daniel Bloch -  Seara, SC / Escola Especial Concórdia (Porto Alegre)
Holdibert Grün Assis -  Aripuanã, MT / Marangatú, Paraguai
Isaías Hanerth -  Rondonópolis, MT
Jones Claiton da Silva Rubira -  Lucas do Rio Verde, MT / São Leopoldo, RS (Scharlau)
Josué Fernando Skolaude -  Juína, MT
Marlus Seling -  Volta Redonda, RJ
Mateus Leonardo Lange -  Campo Grande, RJ / São Leopoldo, RS (Concórdia)
Régis Duarte Müller -  Governador Valadares, MG
Ronaldo Martinho Arndt Jr.  -   Capanema, PR
Samuel Fuhrmann -  Continuará seus estudos
Tiago Frederico -  Campo Limpo, SP / Sapucaia do Sul, RS

POR QUE BATIZAMOS CRIANÇAS?


Batizado de Maria Eduarda Gaudêncio de Souza - 27/11/2010
1. Jesus ordenou: Mt 28.19 e Mc 16.15,16. Crianças fazem parte de uma nação e são criaturas.
2. Têm pecado (Rm 3.23), nascem em pecado (Sl 51.5) e são por natureza filhos da ira (Ef 2.3). Assim sendo, necessitam da graça de Deus, da regeneração e do perdão. Que crianças têm pecado prova-se no fato delas morrerem, pois "o salário do pecado é a morte" Rm 5.12; 6.23.
3. O Novo Testamento e a história comprovam que a igreja cristã sempre batizou crianças, desde os tempos apostólicos.
4. Jesus pediu que lhe trouxessem as crianças (Mt 19.14), pois é da sua vontade que também elas sejam regeneradas e salvas (Mt 18.14).
A igreja cristã sempre batizou crianças, desde os tempos apostólicos. A confusão começou no século XVI com o surgimento dos anabatistas que começaram a se opor ao batismo de crianças afirmando que elas não podiam crer e que não tinham necessidade de serem regeneradas visto não terem pecado, o que é uma grande mentira!
Prezados pais, não deixem que ninguém lhes encha a cabeça dizendo que não se deve batizar crianças, colocando assim em risco a salvação dos seus filhos. Mas tragam-nos o quanto antes ao batismo, em obediência à ordem de Cristo (Mt 28.19; Mt 19.14), para que recebam logo o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tt 3.5).

Pastor Lindolfo Pieper

MENSAGEM DE ESPERANÇA




Qual é a diferença


Crer em Jesus! Que diferença isso faz? Você sabe a resposta? Para muitos, ser cristão é uma maneira de conseguir prosperar financeiramente. É receber um milagre de Deus. É viver sem problemas. Você concorda com estas afirmações? Na verdade, a grande diferença é que ser cristão é confiar que Jesus Cristo veio ao mundo para perdoar os nossos pecados. A grande diferença é saber que Cristo está sempre ao nosso lado. Que ele é o nosso melhor amigo e que nos apóia e auxilia em todos os momentos da vida. A diferença que Cristo faz na nossa vida é que ele preenche o vazio do nosso coração. Nele encontramos o sentido da vida. Nele encontramos a verdadeira paz e a verdadeira alegria. A grande diferença é que sabemos quem Deus é. Um grande e amoroso pai que nos perdoa e acolhe. A grande diferença é que sabemos que estamos nos braços do Pai. Bondoso Deus, fortalece a fé em Jesus para que eu sinta em minha vida o teu amor e a tua paz. Amém. 

Oração:
Senhor Deus, peço-te que me ajudes com os meus afazeres nesta semana, seja em casa, no trabalho ou na escola. Ajuda-me a mostrar às pessoas que só tu podes nos dar a verdadeira salvação, através de Jesus Cristo. Dá-me a tua proteção contra todos os males que o mundo coloca diante de mim. Quero confiar cada vez mais em ti. Amém. 

Leia mais mensagens: www.cptn.org.br

ANIVERSÁRIO DA CONGREGAÇÃO MARTINHO LUTERO

Neste último sábado a Congregação Martinho Lutero comemorou seus 28 anos, em um culto maravilhoso com mais de 70 pessoas presentes, muitos da Congregação Concórdia de Canivete, visitantes. Parabéns à Congregação! Parabéns aos membros! E toda glória a Deus!
Grupo de Louvor
Dança Liturgica

Coral


FESTA  DA  REFORMA  LUTERANA

 Já se passaram 493 anos desde aquele memorável dia, em que Deus, despertou Martinho Lutero para servir como instrumento em Suas mãos, na recondução da verdade que liberta e da justificação pela fé. Assim, ele afixou as 95 teses na porta da igreja de Wittenberg, na Alemanha. Começava ali uma luta, o empenho firme e decidido baseado em três grandes pilares:  Sola Gratia, Sola Fide e Sola Scriptura, ou seja, baseado na Bíblia, a Palavra de Deus, sabemos e cremos que a nossa salvação não é por méritos nossos, mas unicamente pela fé no Senhor e Salvador Jesus.

Hoje louvamos a Deus por aquele 31 de outubro de 1517.  Louvamos a Deus, que usou e usa fracos, limitados e falhos seres humanos, como foi Martinho Lutero, para através deles realizar Sua obra nesse mundo. Hoje louvamos a Deus, porque depois de 493 anos, ainda continuamos pregando, confessando e proclamando que o “Justo viverá por fé.” (Rm 1.17). Louvamos a Deus que conservou a doutrina pura e clara em nosso meio.

Nosso pedido e nossa súplica é que Deus, por sua misericórdia nos conserve firmes e fiéis às Sagradas Escrituras. Nesse mundo de tantas tentações, de tantas adequações e tantas acomodações, que Ele jamais permita que o liberalismo, costumes, praxes, tradições e ou adaptações deste mundo, se sobreponham a verdade única e absoluta da Bíblia Sagrada.

Não cansemos de agradecer, compartilhar e refletir essa mensagem da graça de Deus, pela fé em Cristo. Nessa graça, nessa fé, podemos olhar para frente tranqüilos, serenos, esperançosos e, com Lutero dizer:  “Se vierem roubar os bens, vida e o lar, que tudo se vá, proveito não lhes dá, os céus nos são deixados.”

         
Rev. Egon Kopereck – presidente da IELB
           (pela Diretoria Nacional)

Fio de Ouro


Dilma ou Serra? Independente do resultado neste domingo, as Escrituras afirmam que “nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus” (Romanos 13.1). Isto é questão de fé, logicamente. Uma confiança que afirma que em Deus “vivemos, nos movemos e existimos (Atos 17.28); uma certeza que sustenta a insignificante contabilidade divina dos fios de cabelos da cabeça, que não caem sem a permissão do Criador (Lucas 21.18). 
 Desde aquele dia quando Deus criou os céus e a terra (Gênesis 1.1), há outro fio, invisível, de “ouro”, que segue pelos tempos e atravessa a história humana, e que, mesmo sem a maioria perceber, rege o mundo, governos e pessoas. E se o Rei dos reis foi o “santinho” em destaque nesta corrida presidencial, mesmo depois descartado junto aos restos de campanha, ainda continuará mexendo os pauzinhos. Aliás, isto a gente sempre faz – só lembra de Deus na hora que precisa e depois...
 Em todo o caso, governos, por melhores ou piores, deste ou daquele partido, são a mão de Deus, necessários para a ordem e sobrevivência. Pais, mães, patrões, chefes, professores, policiais, enfim, por melhores ou piores, qualquer função existe “porque as autoridades estão a serviço de Deus para o bem” das pessoas (Rm 13.4). O que seria deste planetinha azul sem o comando no lar, na empresa, na escola, no país? Especialmente através do poder público Deus protege e sustenta a família, a vida, a propriedade, a honra e a dignidade do povo, preservando a ordem e a disciplina. Não é por menos a recomendação: “Por isso você deve obedecer às autoridades, não somente por causa do castigo de Deus, mas também porque a sua consciência manda que você faça isso (Rm 13.5).
 Esta certeza – de que este Deus que amou o mundo de tal maneira e que tem o domínio total nas pequenas e grandes coisas – tranquiliza o coração daqueles que dão a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Uma certeza que também faz agir na oração “pelos reis e por todos os outros que têm autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacífica, com dedicação a Deus e respeito aos outros” (1 Timóteo 2.2).
Pastor Marcos Schmidt

Conselho Diretor


Conselheiros e Líderes Leigos estiveram reunidos no Seminário Concórdia, de 9 a 12 de outubro.
Leia mais: IELB

A Fé e a Campanha Presidencial



"Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”"

Leia em: Revista Época

Os bons e os maus políticos

Estamos nos aproximando das eleições. Os candidatos estão aí apresentando as suas idéias. Eles estão prometendo uma porção de coisas, mas a gente sabe que depois que forem eleitos muitas destas promessas cairá no esquecimento.

Existem candidatos que nunca fizeram nada para ninguém, que sempre passaram por cima de todo mundo. Agora, de repente, ficaram bonzinhos, então distribuindo dinheiro e querem ajudar todo mundo.

A política, ultimamente, virou um meio de vida para muitos. Há pessoas ficando ricas com o poder, ganhando sem trabalhar, corrompendo e sendo corrompidas. Por causa disso, desses aproveitadores, os políticos caíram em descrédito, a ponto de muitos não quererem saber nada de política, considerando-a uma coisa feia, suja e imoral.

A política em si não é uma coisa má. A política é necessária. Ela faz parte da democracia. A política é o processo de escolha dos candidatos a algum cargo eletivo. É a discussão e apresentação das idéias e propostas de trabalho de um candidato.

Embora existam políticos mal-intencionados, interessados apenas em se aproveitar do cargo, existem muitos políticos honestos, que lutam e fazem de tudo para se desincumbir de sua tarefa. Por isso, ao criticar os políticos, devemos ter o cuidado para não generalizar, a fim de não cometer injustiça aos bons políticos.

Mas, como distinguir o bom político do mau político?

Para se conhecer um político é preciso que se conheça a sua vida, o seu passado e as idéias que ele defende. O bom político é aquele que é o mesmo, tanto na época das eleições como fora das eleições. É aquele que sempre está ao lado do povo, procurando conhecer as suas necessidades e defendendo os seus direitos. Certos políticos são iguais a um cometa: só aparecem na época das eleições para pedir voto, depois desaparecem.

Deve-se também tomar cuidado de não votar naqueles políticos que na época das eleições distribuem dinheiro, material de construção, jogo de camisa, óculos, dentadura, depois fazem de conta que nem vêem mais ninguém. Os que agem assim querem chegar ao poder para depois se aproveitar do cargo. Ninguém dá nada de graça na política.

Existem pessoas que condenam a política, dizendo que é coisa do diabo. Para essas pessoas tudo o que existe no mundo não presta, pois tudo é do diabo. Essa, porém, é uma concepção errada do mundo. O mundo em si não é mau e nem é do diabo. O mundo é de Deus, ele foi feito por Deus e é governado por Deus. Lemos no Salmo 24: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que ela contém, o mundo e os que nele habitam”.

A Bíblia fala muito em política, tanto no Antigo com no Novo Testamento. Não só fala em política, como também ordena obedecer às autoridades que foram eleitas. Lemos, por exemplo, em Romanos 13: “Todo homem esteja sujeito as autoridades superiores, porque não há autoridade que não procede de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”.

Assim, o cristão não deve abster-se do processo eleitoral, mas procurar escolher os candidatos certos para os cargos que devem ser preenchidos. No meio de tantos candidatos sempre é possível encontrar alguém correto, sincero e honesto.



Lindolfo Pieper  - Jaru, RO – Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Lições no Iraque


Quando os Estados Unidos invadiram o Iraque em 2003, busquei na parábola do joio a sabedoria de Jesus para dizer que George Bush cometia um grande erro. Foi no artigo “o joio e a guerra”, editado no Diário Popular de Pelotas. Na famosa estória, os empregados perguntam ao patrão: “O senhor quer que arranquemos o joio?” A resposta vem logo: “Não, porque quando vocês forem tirar o joio, poderão arrancar também o trigo” (Mateus). Sete anos depois os soldados americanos deixam o Iraque, e nas areias do deserto, o trigo queimado junto ao joio – a vida ceifada de 100 mil civis, 13 mil soldados iraquianos, 4 mil e 446 soldados americanos, além de 40 mil feridos e um rastro de destruição e de incertezas.


Vejo algo semelhante acontecendo no âmbito religioso, numa guerra entre a moralidade e a imoralidade, entre a justiça e a iniquidade. Em meio às ameaças, o grande perigo é invadir o território do outro com armas humanas e truculentas. Igual à espada de Pedro que arranca a orelha do soldado. “Você não sabe que, se eu pedisse ajuda ao meu Pai, ele me mandaria agora mesmo doze exércitos de anjos?” (Mateus 26.53). As palavras do Senhor deveriam acalmar a ânimo dos discípulos, que, no anseio de resguardar a ordem moral, podem desprezar o poder do Evangelho. A grande missão da igreja sempre foi evangelizar, e não moralizar. Diante disto, a parábola mereceu explicação de quem a proferiu: “Quem semeia a boa semente é o Filho do Homem. O terreno é o mundo. A boa semente são as pessoas que pertencem ao Reino, e o joio, as que pertencem a Satanás. O inimigo que semeia o joio é o próprio Diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os que fazem a colheita são os anjos” (Mateus 13.37-39). Portanto, basta ao discípulo ser a boa semente. Que germine, cresça e frutifique. E a colheita? Esta será feita pelos anjos...


Separar o joio do trigo antes da hora é colher a injustiça no lugar da justiça, o ódio no lugar do amor, a lei no lugar do evangelho. É uma volta parecida com a dos soldados americanos.
  
Marcos Schmidt  - pastor luterano

Há tempo para viver e morrer

“Não temos controle algum sobre o nosso nascimento e a nossa morte. O existir e o nosso tempo da existência estão totalmente nas mãos do Senhor. É dele a decisão sobre assuntos de vida e morte. Por isso está escrito na Bíblia: “Há tempo de nascer e tempo de morrer”. A vida é um maravilhoso presente de Deus. Podemos ver sentido até mesmo na própria morte. Cristo venceu a morte com a sua ressurreição. Estejamos preparados para viver ativamente a fé que temos em Jesus Cristo, servindo alegremente a Deus e ao nosso próximo.” (Mensagem de Esperança – Hora Luterana)

Dia da Injustiça (23 de agosto)

Nas datas comemorativas do mês de agosto encontramos o dia 23 como o Dia da Injustiça. A bem da verdade, não existe nada a ser comemorado quando alguém é lembrado por ter sofrido uma grande injustiça. O referido dia deve ser um convite ao combate de tantas injustiças que acontecem diariamente.

As injustiças acontecem a cada instante e são praticas por todos nós. Na nossa maneira de falar e agir podemos tornar uma pessoa infeliz ou sentir-se injustiçada. Outra questão a ser considerada é a definição de justiça. O que determina aquilo que é justo ou não? Muitas pessoas agem sob aparência de direito prejudicando outras. Quem pratica um mal se defende dizendo que agiu dentro da lei.

As mesmas pessoas que clamam por justiça, com certeza, já tiveram atitudes que causaram injustiça para alguém. Será que existe alguém perfeitamente justo? Existe.

Deus é justo de forma perfeita. Ele jamais cometerá uma injustiça. Esta verdade Ele revelou na Bíblia. Entender e aceitar a justiça perfeita de Deus é uma questão de fé. A justiça de Deus está no fato de que “Ele aceita a pessoa pela fé (Cristo) e não por fazer o que a lei manda.” (Romanos 3.28). Importante: o maior interesse de Deus por nós não diz respeito às coisas passageiras deste mundo. A maior preocupação de Deus é com o lugar que estaremos na eternidade – céu ou inferno.

O fato de acreditar na justiça divina traz um enorme bem-estar. Em primeiro lugar pelo fato de vivermos na certeza de que iremos receber o que Deus promete àqueles que têm a fé em Cristo Jesus, a saber, vida e salvação eterna. Em segundo lugar, quem é filho de Deus procurará ser o mais justo possível em todos os momentos. O cristão, apesar de viver na expectativa de entrar no paraíso eterno, não deixará de viver o seu dia-a-dia para estabelecer a justiça.

O ser humano somente será mais justo na medida em que ele se aproximar de Deus, a fonte da Justiça. É o coração das pessoas que precisa mudar para que as injustiças deixem de ser praticadas. É neste sentido que a Igreja de Deus trabalha. É neste sentido que nós nos colocamos à disposição da sociedade. 



Pastor Fernando E. Graffunder - CEL “Cristo Redentor” – Três Vendas

15 de Agosto - Encontro Paroquial de Jovens

O menino e o cocho

Certa vez um casal resolveu trazer para dentro de casa um velhinho. Enquanto ele ainda tinha forças tinha o seu lugar na mesa. Mas, à medida que ele ia envelhecendo, as suas mãos começaram a tremer e ele não conseguia segurar o prato na mão. Assim, além de sujar a mesa, frequentemente quebrava a louça. Para acabar com isso o casal decidiu colocá-lo no paiol e arrumar-lhe um prato de madeira para comer.

O tempo foi passando. Um dia o casal foi surpreendido vendo o seu filho de oito anos fabricando um cochinho de madeira. O pai lhe perguntou para que ele estava fazendo aquilo. E o filho respondeu: “Este cochinho é para, quando o papai e a mamãe ficarem velhos como o vovô, poderem comer nele, a fim de não quebrar a louça”.

O pai compreendeu o seu erro, o mau exemplo que estava dando para o seu filho, e mandou tirar o velhinho imediatamente do paiol e trazê-lo novamente para dentro da casa, onde ele pôde comer de novo na mesa.

Assim como esse casal, muitas pessoas, quando os seus pais ficam velhos, os colocam num paiol para não atrapalhar ninguém. Conheço idosos que trabalharam a vida toda a fim de dar algum futuro para os seus filhos, como: uma casa, um terreno ou uma profissão. Hoje, quando estão velhos, em que não podem mais trabalhar, não têm onde ficar: ou têm que ir de casa em casa, como mendigos; ou são colocados num paiol, para não atrapalhar ninguém.

Será que é justo isso, abandonar aqueles que tanto se preocuparam conosco, que praticamente deram a sua vida por nós? Será que é correto desamparar os nossos pais na velhice, colocando-os em um paiol qualquer, como se fossem um ferro velho?

Deus nos deu pais para que cuidassem de nós. Agora, quando estão velhos, ele espera que cuidemos deles, dando-lhes sustento, amor e carinho. O mandamento “honrarás o teu pai e a tua mãe” também se aplica aqui.

Você, que ainda tem os seus pais vivos, em idade avançada, cuide bem deles. Lembre-se que o seu filho o está observando. A maneira como você tratar os seus pais na velhice, assim você também poderá ser tratado pelos seus filhos quando ficar velho.

Pr. Lindolfo Pieper / Jaru, RO – Brasil 
Igreja Evangélica Luterana do Brasil